A injustiça avança hoje a passo firme
Os tiranos fazem planos para dez mil anos
O poder apregoa: as coisas continuarão a ser como são
Nenhuma voz além da dos que mandam
E em todos os mercados proclama a exploração;
isto é apenas o meu começo
Mas entre os oprimidos muitos há que agora dizem
Aquilo que nòs queremos nunca mais o alcançaremos
Quem ainda está vivo não diga: nunca
O que é seguro não é seguro
As coisas não continuarão a ser como são
Depois de falarem os dominantes
Falarão os dominados
Quem pois ousa dizer: nunca
De quem depende que a opressão prossiga? De nós
De quem depende que ela acabe? Também de nós
O que é esmagado que se levante!
O que está perdido, lute!
O que sabe ao que se chegou, que há aí que o retenha
E nunca será: ainda hoje
Porque os vencidos de hoje são os vencedores de amanhã
Mulher, mãe, professora, amante da corrida de orientação, nadadora, em luta com a balança...
terça-feira, 27 de abril de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
XÔ STRESS!
10 passos para vencer o stress:
Causas: Ocorre quando os acontecimentos da vida, de ordem física ou psíquica, superam a capacidade para enfrentá-los.
O stress psíquico pode ser devido a uma causa positiva (como um novo emprego) ou adversa (como a perda de um trabalho).
Em todos os casos de stress a repercussão sobre o organismo é muito similar.
Efeitos:
- O coração e sistema cardiovascular se vêem obrigados a trabalhar de forma forçada.
- O sistema imunológico reduz sua efetividade em favor de outras funções orgânicas. Isso produz queda nas defesas contra as infecções e, provavelmente, contra o câncer e outras enfermidades.
Para vencer o stress:
1- Adote um estilo de vida saudável. Os maus hábitos aumentam o stress. Uma vida saudável protege e aumenta a resistência ao stress.
• Dormir cedo
• Refeições regulares
• Alimentos saudáveis
Alimentos que você deve aumentar o consumo: aveia, germen de trigo, girassol, castanha do Pará, nozes, alface, abacate, castanha de caju, ervilha, maracujá, damasco.
Alimentos que você deve evitar: bebidas estimulantes (café, chá preto, mate), bebidas alcoólicas e açúcar branco.
• Atividade física ao ar livre - Luz solar
• Beber muita água
2- Reduza suas obrigações. Estabeleça suas prioridades. Delegue funções para não ficar sobrecarregado. Aprenda a dizer NÃO.
3- Simplifique sua vida. Nunca esqueça: “Tranquilidade vale mais que um carro novo”.
Aprenda a ser feliz e viver com o que você ganha.
4- Mude uma coisa de cada vez.
5- Aprenda a relaxar. Tire férias. Respire profundamente. “O Relaxamento é o antidoto do stress”.
6- Mantenha-se fisicamente ativo. A atividade física regular…
• Libera emoções reprimidas, distrai
• Relaxa os músculos
• Melhora o sono
• Libera endorfinas
• Melhora a resistência ao stress
7- Trate-se bem. Valorize-se, mude o que for possível e aceite o que não é.
8- Alimente sua vida emocional. As pessoas que tem Sistemas de apoio social tem menos stress
• Tome tempo para desenvolver bons relacionamentos
• Não se isole
9- Resolva os conflitos
• Escute ativamente
• Diga sua posição: “Me sinto...” “Penso que...” “Preciso...”
• Explore alternativas mutuamente aceitáveis.
10- Confie em Deus. Jesus nos diz: “Vinde a mim os cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei…”
Causas: Ocorre quando os acontecimentos da vida, de ordem física ou psíquica, superam a capacidade para enfrentá-los.
O stress psíquico pode ser devido a uma causa positiva (como um novo emprego) ou adversa (como a perda de um trabalho).
Em todos os casos de stress a repercussão sobre o organismo é muito similar.
Efeitos:
- O coração e sistema cardiovascular se vêem obrigados a trabalhar de forma forçada.
- O sistema imunológico reduz sua efetividade em favor de outras funções orgânicas. Isso produz queda nas defesas contra as infecções e, provavelmente, contra o câncer e outras enfermidades.
Para vencer o stress:
1- Adote um estilo de vida saudável. Os maus hábitos aumentam o stress. Uma vida saudável protege e aumenta a resistência ao stress.
• Dormir cedo
• Refeições regulares
• Alimentos saudáveis
Alimentos que você deve aumentar o consumo: aveia, germen de trigo, girassol, castanha do Pará, nozes, alface, abacate, castanha de caju, ervilha, maracujá, damasco.
Alimentos que você deve evitar: bebidas estimulantes (café, chá preto, mate), bebidas alcoólicas e açúcar branco.
• Atividade física ao ar livre - Luz solar
• Beber muita água
2- Reduza suas obrigações. Estabeleça suas prioridades. Delegue funções para não ficar sobrecarregado. Aprenda a dizer NÃO.
3- Simplifique sua vida. Nunca esqueça: “Tranquilidade vale mais que um carro novo”.
Aprenda a ser feliz e viver com o que você ganha.
4- Mude uma coisa de cada vez.
5- Aprenda a relaxar. Tire férias. Respire profundamente. “O Relaxamento é o antidoto do stress”.
6- Mantenha-se fisicamente ativo. A atividade física regular…
• Libera emoções reprimidas, distrai
• Relaxa os músculos
• Melhora o sono
• Libera endorfinas
• Melhora a resistência ao stress
7- Trate-se bem. Valorize-se, mude o que for possível e aceite o que não é.
8- Alimente sua vida emocional. As pessoas que tem Sistemas de apoio social tem menos stress
• Tome tempo para desenvolver bons relacionamentos
• Não se isole
9- Resolva os conflitos
• Escute ativamente
• Diga sua posição: “Me sinto...” “Penso que...” “Preciso...”
• Explore alternativas mutuamente aceitáveis.
10- Confie em Deus. Jesus nos diz: “Vinde a mim os cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei…”
domingo, 25 de abril de 2010
Instantes (Autor Desconhecido)
Se eu pudesse viver novamente a minha vida,
na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.
Seria mais tolo ainda do que tenho sido;
na verdade, bem poucas pessoas levariam a sério.
Seria menos higiênico. Correria mais riscos,
viajaria mais, contemplaria mais entardeceres,
subiria mais montanhas, nadaria mais rios.
Iria a mais lugares onde nunca fui,
tomaria mais sorvete e menos lentilha,
teria mais problemas reais e menos imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu
sensata e produtivamente cada minuto da sua vida.
Claro que tive momentos de alegria.
Mas, se pudesse voltar a viver,
trataria de ter somente bons momentos.
Porque, se não sabem, disso é feito a vida:
só de momentos - não percas o agora.
Eu era um desses que nunca ia a parte alguma
sem um termômetro, uma bolsa de água quente,
um guarda-chuva e um pára-quedas;
se voltasse a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver,
começaria a andar descalço no começo da primavera
e continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua,
contemplaria mais amanheceres
e brincaria com mais crianças,
se tivesse outra vez a vida pela frente.
Mas, já viram, tenho 85 anos
e sei que estou morrendo...
EU, SUZANA, QUE NÃO QUERO TER ESTE SENTIMENTO DE TER DESPERDIÇADO A VIDA, ESTOU APROVEITANDO DESDE AGORA!!!
na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.
Seria mais tolo ainda do que tenho sido;
na verdade, bem poucas pessoas levariam a sério.
Seria menos higiênico. Correria mais riscos,
viajaria mais, contemplaria mais entardeceres,
subiria mais montanhas, nadaria mais rios.
Iria a mais lugares onde nunca fui,
tomaria mais sorvete e menos lentilha,
teria mais problemas reais e menos imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu
sensata e produtivamente cada minuto da sua vida.
Claro que tive momentos de alegria.
Mas, se pudesse voltar a viver,
trataria de ter somente bons momentos.
Porque, se não sabem, disso é feito a vida:
só de momentos - não percas o agora.
Eu era um desses que nunca ia a parte alguma
sem um termômetro, uma bolsa de água quente,
um guarda-chuva e um pára-quedas;
se voltasse a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver,
começaria a andar descalço no começo da primavera
e continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua,
contemplaria mais amanheceres
e brincaria com mais crianças,
se tivesse outra vez a vida pela frente.
Mas, já viram, tenho 85 anos
e sei que estou morrendo...
EU, SUZANA, QUE NÃO QUERO TER ESTE SENTIMENTO DE TER DESPERDIÇADO A VIDA, ESTOU APROVEITANDO DESDE AGORA!!!
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Faxina em mim...
Dia de Faxina
Estava precisando fazer uma faxina em mim... Jogar alguns pensamentos indesejados para fora, lavar alguns tesouros que andavam meio enferrujados...
Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais.
Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões... Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei; Joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li. Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas... E as coloquei num cantinho, bem arrumadas.
Fiquei sem paciência!... Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: Paixões escondidas, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste... Mas lá também havia outras coisas... e belas!
Um passarinho cantando na minha janela... aquela lua cor-de-prata, o pôr do sol!... Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças. Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas.
Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou. Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, e também joguei fora no mesmo instante!
Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, se as esqueço lá mesmo ou se mando para o lixão.
Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: o amor, a alegria, os sorrisos, um pouco de fé para os momentos que mais precisamos... como foi bom relembrar tudo aquilo!
Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à mostra, para não perdê-las de vista.
Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurada bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar... e de recomeçar...
Autor desconhecido
Estava precisando fazer uma faxina em mim... Jogar alguns pensamentos indesejados para fora, lavar alguns tesouros que andavam meio enferrujados...
Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais.
Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões... Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei; Joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li. Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas... E as coloquei num cantinho, bem arrumadas.
Fiquei sem paciência!... Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: Paixões escondidas, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste... Mas lá também havia outras coisas... e belas!
Um passarinho cantando na minha janela... aquela lua cor-de-prata, o pôr do sol!... Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças. Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas.
Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou. Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, e também joguei fora no mesmo instante!
Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, se as esqueço lá mesmo ou se mando para o lixão.
Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: o amor, a alegria, os sorrisos, um pouco de fé para os momentos que mais precisamos... como foi bom relembrar tudo aquilo!
Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à mostra, para não perdê-las de vista.
Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurada bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar... e de recomeçar...
Autor desconhecido
terça-feira, 20 de abril de 2010
Na Generalidade
Na generalidade, é claro, [as pessoas] representam o papel que a sociedade espera delas: casam, trabalham, têm filhos, fundam um lar, votam, tentam mostrar-se perfeitas e respeitar as leis. Mas cada uma delas - homems, mulheres, crianças - possui uma vida secreta da qual raramente falam e que quase nunca chegam a revelar. E esta vida secreta, para cada um de nós, encontra-se povoada de fantasias ardentes, necessidades incriveis e desejos sufocantes Que não são vergonhosos em si, mas que nos ensinaram a considerar como tal...
Sanders
Sanders
domingo, 18 de abril de 2010
Preocupamos à toa...
Tabela de preocupações
"Um capelão militar elaborou, certa vez, uma "Tabela de Preocupações", baseando-se nos problemas que homens e mulheres haviam lhe trazido durante os anos que tinha trabalhado naquela função".
Ele concluiu que as preocupações se encaixavam nas seguintes categorias:
*Preocupações com coisas que nunca aconteceram - 40%
*Preocupações com decisões tomadas no passado e que não podem ser mudadas - 30%
*Preocupações com enfermidades que nunca aconteceram - 12%
*Preocupações com adultos, crianças e amigos (que eram capazes de tomar conta de si mesmos) - 10%
*Preocupações com problemas verdadeiros - 8%
De acordo com essa tabela, 92% de todas as preocupações referem-se a situações que não podemos controlar e que deveriam ser deixadas nas mãos de Deus.
A verdade é que a maioria de nossas ansiedades está enraizada na falta de confiança em Deus.
Simplesmente não acreditamos que ELE é suficientemente grande e suficientemente capaz de cuidar de nossos problemas, de nos dar o que desejamos e de nos manter - e manter também as pessoas que amamos - longe dos perigos.
Quando conhecemos verdadeiramente a Deus, é fácil entendermos como nossas preocupações são inúteis na maior parte do tempo!
Você já deve ter parado para se perguntar: "Será que realmente confio em Deus? Estou entregando verdadeiramente minha vida ao Senhor, ou muitas vezes entrego, mas logo em seguida tomo de volta os meus problemas?".
"Um capelão militar elaborou, certa vez, uma "Tabela de Preocupações", baseando-se nos problemas que homens e mulheres haviam lhe trazido durante os anos que tinha trabalhado naquela função".
Ele concluiu que as preocupações se encaixavam nas seguintes categorias:
*Preocupações com coisas que nunca aconteceram - 40%
*Preocupações com decisões tomadas no passado e que não podem ser mudadas - 30%
*Preocupações com enfermidades que nunca aconteceram - 12%
*Preocupações com adultos, crianças e amigos (que eram capazes de tomar conta de si mesmos) - 10%
*Preocupações com problemas verdadeiros - 8%
De acordo com essa tabela, 92% de todas as preocupações referem-se a situações que não podemos controlar e que deveriam ser deixadas nas mãos de Deus.
A verdade é que a maioria de nossas ansiedades está enraizada na falta de confiança em Deus.
Simplesmente não acreditamos que ELE é suficientemente grande e suficientemente capaz de cuidar de nossos problemas, de nos dar o que desejamos e de nos manter - e manter também as pessoas que amamos - longe dos perigos.
Quando conhecemos verdadeiramente a Deus, é fácil entendermos como nossas preocupações são inúteis na maior parte do tempo!
Você já deve ter parado para se perguntar: "Será que realmente confio em Deus? Estou entregando verdadeiramente minha vida ao Senhor, ou muitas vezes entrego, mas logo em seguida tomo de volta os meus problemas?".
Este céu passará
Este céu passará e então
teu riso descerá dos montes pelos rios
até desaguar no nosso coração
Ruy Belo
teu riso descerá dos montes pelos rios
até desaguar no nosso coração
Ruy Belo
domingo, 11 de abril de 2010
Nossa nada mole vida
Uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido. Uma só.
Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.
O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').
Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.
Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo.
Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar. E por aí vai.
Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão...
Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'. Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito. Recusar prazeres incompletos e meias porções.
Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim: 'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'...
Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.
Um dia a gente cria juízo.
Um dia.
Não tem que ser agora.
Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate, um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order', uma caixa de trufas bem macias e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente.
OK? Não necessariamente nessa ordem.
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago . . .
"Você nasce sem pedir e morre sem querer. Aproveite o intervalo."
Danuza Leão
Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.
O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').
Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.
Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo.
Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar. E por aí vai.
Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão...
Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'. Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito. Recusar prazeres incompletos e meias porções.
Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim: 'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'...
Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.
Um dia a gente cria juízo.
Um dia.
Não tem que ser agora.
Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate, um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order', uma caixa de trufas bem macias e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente.
OK? Não necessariamente nessa ordem.
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago . . .
"Você nasce sem pedir e morre sem querer. Aproveite o intervalo."
Danuza Leão
sábado, 10 de abril de 2010
Reflexão
Barco Encalhado (História Verídica)
Em agosto de 1918, um saveiro estava sendo puxado por um rebocador, no Rio Negará, quando o cabo rebentou. As fortes correntezas logo conduziram o barco em direção às cataratas.
Quando estava para cair, o barco encalhou em algumas rochas bem acima das quedas.
Os dois homens que estavam a bordo foram salvos apenas no dia seguinte.
Eles passaram uma noite de tensão pois esperavam, a qualquer momento, despencar para a morte.
Isso aconteceu faz quase noventa anos e a velha barcaça continua lá, no mesmo lugar, até hoje.
Jamais aconteceu a queda prevista.
Os dois homens se preocuparam por nada.
A esperada queda do barco, que trouxe ansiedade e desespero aos dois homens, não aconteceu...
Da mesma forma, a maioria dos problemas que tiram nossa paz e alegria, também não nos atingirão.
A preocupação é como um barco encalhado nas pedras.
Ela nunca levará você a lugar algum !
Em agosto de 1918, um saveiro estava sendo puxado por um rebocador, no Rio Negará, quando o cabo rebentou. As fortes correntezas logo conduziram o barco em direção às cataratas.
Quando estava para cair, o barco encalhou em algumas rochas bem acima das quedas.
Os dois homens que estavam a bordo foram salvos apenas no dia seguinte.
Eles passaram uma noite de tensão pois esperavam, a qualquer momento, despencar para a morte.
Isso aconteceu faz quase noventa anos e a velha barcaça continua lá, no mesmo lugar, até hoje.
Jamais aconteceu a queda prevista.
Os dois homens se preocuparam por nada.
A esperada queda do barco, que trouxe ansiedade e desespero aos dois homens, não aconteceu...
Da mesma forma, a maioria dos problemas que tiram nossa paz e alegria, também não nos atingirão.
A preocupação é como um barco encalhado nas pedras.
Ela nunca levará você a lugar algum !
Não posso adiar o amor
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob as montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este braço
que é uma arma de dois gumes amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração.
Antônio Ramos Rosa
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob as montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este braço
que é uma arma de dois gumes amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração.
Antônio Ramos Rosa
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