Serei tudo o que disserem
por inveja ou negação:
cabeçudo dromedário
fogueira de exibição
teorema corolário
poema de mão em mão
lãzudo publicitário
malabarista cabrão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!
Os que entendem como eu
as linhas com que me escrevo
reconhecem o que é meu
em tudo quanto lhes devo:
ternura como já disse
sempre que faço um poema;
saudade que se partisse
me alagaria de pena;
e também uma alegria
uma coragem serena
em renegar a poesia
quando ela nos envenena.
Os que entendem como eu
a força que tem um verso
reconhecem o que é seu
quando lhes mostro o reverso:
Da fome já não se fala
- é tão vulgar que nos cansa -
mas que dizer de uma bala
num esqueleto de criança?
Do frio não reza a história
- a morte é branda e letal -
mas que dizer da memória
de uma bomba de napalm?
E o resto que pode ser
o poema dia a dia?
- Um bisturi a crescer
nas coxas de uma judia;
um filho que vai nascer
parido por asfixia?!
- Ah não me venham dizer
que é fonética a poesia!
Serei tudo o que disserem
por temor ou negação:
Demagogo mau profeta
falso médico ladrão
prostituta proxeneta
espoleta televisão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!
Mulher, mãe, professora, amante da corrida de orientação, nadadora, em luta com a balança...
domingo, 26 de dezembro de 2010
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
"Família é prato difícil de preparar"
(de "O Arroz de Palma”, de Francisco Azevedo)
Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema, principalmente no Natal e no Ano Novo. Pouco importa a qualidade da panela, fazer uma família exige coragem, devoção e paciência. Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir. Preferimos o desconforto do estômago vazio. Vêm a preguiça, a conhecida falta de imaginação sobre o que se vai comer e aquele fastio. Mas a vida, (azeitona verde no palito) sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito milagre, a família está servida. Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade. Sicrano, quem diria? Solou, endureceu, murchou antes do tempo. Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante. Aquele o que surpreendeu e foi morar longe. Ela, a mais apaixonada. A outra, a mais consistente.
E você? É, você mesmo, que me lê os pensamentos e veio aqui me fazer companhia. Como saiu no álbum de retratos? O mais prático e objetivo? A mais sentimental? A mais prestativa? O que nunca quis nada com o trabalho? Seja quem for, não fique aí reclamando do gênero e do grau comparativo. Reúna essas tantas afinidades e antipatias que fazem parte da sua vida. Não há pressa. Eu espero. Já estão aí? Todas? Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados. Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola. Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza.
Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco. Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre vêm da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa.
Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto, é um verdadeiro desastre. Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido. Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional. Principalmente na hora que se decide meter a colher. Saber meter a colher é verdadeira arte. Uma grande amiga minha desandou a receita de toda a família, só porque meteu a colher na hora errada.
O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita. Bobagem. Tudo ilusão. Não existe Família à Oswaldo Aranha; Família à Rossini; Família à Belle Meunière; Família ao Molho Pardo, em que o sangue é fundamental para o preparo da iguaria. Família é afinidade, é “à Moda da Casa”. E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito.
Há famílias doces. Outras, meio amargas. Outras apimentadíssimas. Há também as que não têm gosto de nada, seriam assim um tipo de Família Dieta, que você suporta só para manter a linha. Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.
Enfim, receita de família não se copia, se inventa. A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia. A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança. Principalmente na cabeça de um velho já meio caduco como eu. O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer. Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro. Aproveite ao máximo. Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete.
Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema, principalmente no Natal e no Ano Novo. Pouco importa a qualidade da panela, fazer uma família exige coragem, devoção e paciência. Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir. Preferimos o desconforto do estômago vazio. Vêm a preguiça, a conhecida falta de imaginação sobre o que se vai comer e aquele fastio. Mas a vida, (azeitona verde no palito) sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito milagre, a família está servida. Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade. Sicrano, quem diria? Solou, endureceu, murchou antes do tempo. Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante. Aquele o que surpreendeu e foi morar longe. Ela, a mais apaixonada. A outra, a mais consistente.
E você? É, você mesmo, que me lê os pensamentos e veio aqui me fazer companhia. Como saiu no álbum de retratos? O mais prático e objetivo? A mais sentimental? A mais prestativa? O que nunca quis nada com o trabalho? Seja quem for, não fique aí reclamando do gênero e do grau comparativo. Reúna essas tantas afinidades e antipatias que fazem parte da sua vida. Não há pressa. Eu espero. Já estão aí? Todas? Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados. Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola. Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza.
Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco. Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre vêm da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa.
Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto, é um verdadeiro desastre. Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido. Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional. Principalmente na hora que se decide meter a colher. Saber meter a colher é verdadeira arte. Uma grande amiga minha desandou a receita de toda a família, só porque meteu a colher na hora errada.
O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita. Bobagem. Tudo ilusão. Não existe Família à Oswaldo Aranha; Família à Rossini; Família à Belle Meunière; Família ao Molho Pardo, em que o sangue é fundamental para o preparo da iguaria. Família é afinidade, é “à Moda da Casa”. E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito.
Há famílias doces. Outras, meio amargas. Outras apimentadíssimas. Há também as que não têm gosto de nada, seriam assim um tipo de Família Dieta, que você suporta só para manter a linha. Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.
Enfim, receita de família não se copia, se inventa. A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia. A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança. Principalmente na cabeça de um velho já meio caduco como eu. O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer. Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro. Aproveite ao máximo. Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
O Futuro (Reinaldo Ferreira)
Aos Domingos, iremos ao jardim.
Entediados, em grupos familiares,
Aos pares,
Dando-nos ares
De pessoas invulgares,
Aos Domingos iremos ao jardim.
Diremos nos encontros casuais
Com outros clãs iguais,
Banalidades rituais
Fundamentais.
Autómatos afins,
Misto de serafins
Sociais
E de standardizados mandarins,
Teremos preconceitos e pruridos,
Produtos recebidos na herança
De certos caracteres adquiridos.
Falaremos do tempo,
Do que foi, do que já houve...
E sendo já então
Por tradição
E formação
Antiburgueses
- Solidamente antiburgueses-,
Inquietos falaremos
Da tormenta que passa
E seus desvarios.
Seremos aos domingos, no jardim,
Reaccionários
Entediados, em grupos familiares,
Aos pares,
Dando-nos ares
De pessoas invulgares,
Aos Domingos iremos ao jardim.
Diremos nos encontros casuais
Com outros clãs iguais,
Banalidades rituais
Fundamentais.
Autómatos afins,
Misto de serafins
Sociais
E de standardizados mandarins,
Teremos preconceitos e pruridos,
Produtos recebidos na herança
De certos caracteres adquiridos.
Falaremos do tempo,
Do que foi, do que já houve...
E sendo já então
Por tradição
E formação
Antiburgueses
- Solidamente antiburgueses-,
Inquietos falaremos
Da tormenta que passa
E seus desvarios.
Seremos aos domingos, no jardim,
Reaccionários
O Futuro (Reinaldo Ferreira)
Aos Domingos, iremos ao jardim.
Entediados, em grupos familiares,
Aos pares,
Dando-nos ares
De pessoas invulgares,
Aos Domingos iremos ao jardim.
Diremos nos encontros casuais
Com outros clãs iguais,
Banalidades rituais
Fundamentais.
Autómatos afins,
Misto de serafins
Sociais
E de standardizados mandarins,
Teremos preconceitos e pruridos,
Produtos recebidos na herança
De certos caracteres adquiridos.
Falaremos do tempo,
Do que foi, do que já houve...
E sendo já então
Por tradição
E formação
Antiburgueses
- Solidamente antiburgueses-,
Inquietos falaremos
Da tormenta que passa
E seus desvarios.
Seremos aos domingos, no jardim,
Reaccionários
Entediados, em grupos familiares,
Aos pares,
Dando-nos ares
De pessoas invulgares,
Aos Domingos iremos ao jardim.
Diremos nos encontros casuais
Com outros clãs iguais,
Banalidades rituais
Fundamentais.
Autómatos afins,
Misto de serafins
Sociais
E de standardizados mandarins,
Teremos preconceitos e pruridos,
Produtos recebidos na herança
De certos caracteres adquiridos.
Falaremos do tempo,
Do que foi, do que já houve...
E sendo já então
Por tradição
E formação
Antiburgueses
- Solidamente antiburgueses-,
Inquietos falaremos
Da tormenta que passa
E seus desvarios.
Seremos aos domingos, no jardim,
Reaccionários
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Pus o meu sonho num navio (Cecília Meireles)
Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar
Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre de meus dedos
colore as areias desertas.
O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...
Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.
Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas.
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar
Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre de meus dedos
colore as areias desertas.
O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...
Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.
Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Bem viver
Final de ano pra mim sempre é complicado, estressante, depressivo. Peguei minha revista de yoga hoje e logo na capa, duas matérias me interessaram muito:
1-Cure a sua vida - como recuperar a saúde física e emocional;
2-Mudanças no trabalho? Aproveite para se conhecer e viver melhor.
Comecei pela matéria 2, eis alguns trechos que destaco:
"Se mudanças repentinas no trabalho estão lhe estressando, tente usá-las como uma oportunidade para descobrir a verdade sobre quem você realmente é."
"A sua verdadeira identidade não depende do trabalho ou de realizações"
"É muito duro pessoas lutadoras entenderem que não temos de ser nada. Ser você mesmo é o suficiente."
As pessoas nos perguntam o que vamos ser quando crescermos. Daí já vamos construindo uma ideia de que somos a profissão que exercemos. Exemplo: "sou arquiteto", "sou professora".
"Para lidar com as mudanças é preciso aceitar as polaridades da vida, desenvolver intimidade com a complexidade. É preciso aprender o desapego. O sofrimento vem do apego. A dificuldade está justamente na mente de cada um de nós."
A respiração tem o poder de nos deixar centrados!
Nenhum trabalho, nenhuma situação pode durar para sempre.
No Budismo, há a teoria dos venenos mentais (ignorância, ira e avidez) e seus antídotos (sabedoria, compaixão e generosidade).
Tendemos a procurar felicidade e realização por meio do trabalho. Nossos objetivos giram em torno de coisas materiais.
No contexto do yoga, cada obstáculo ou problema em sua vida pode ser visto como apenas mais um passo em seu caminho espiritual.
Não devemos ficar presos aos altos e baixos momentos da vida.
Agora, os destaques da outra matéria:
"Passando por um problema de saúde ou emocional? Respire... Práticas e atitudes muito simples podem ser de grande ajuda."
O excesso de informação e a desconexão com a essência são propícios ao desequilíbrio que leva a doenças. A mente urbana recebe estímulos em excesso, não tem pausa nem ligação com os ritmos da natureza.
A doença acontece quando estamos fora de nosso estado natural. O natural do ser humano é estar integrado, sem conflitos, medos, desejos e apegos. Nosso estado natural é contentamento, é viver meditativamente.
Yoga leva ao autoconhecimento, mostra nossas limitações, necessidades e principalmente nossa essência, que é plenitude e cura.
Para o Yoga a doença fundamental do ser humano é sua confusão a respeito de si mesmo, sua identificação indevida com os papeis que representa e o sofrimento daí decorrente.
Prana é a energia presente em tudo que está vivo. É a respiração da alma e rege as emoções como entusiasmo, coragem e alegria. O volume de prana que circula no corpo determina o grau de vitalidade de cada indivíduo. Luzn e calor do sol, água, alimentos e o ar são fontes de prana. Medo faz com que o prana diminua; raiva o faz esquentar e se desequilibrar; apego diminui o ritmo do prana.
Yoga pode ser um excelente aliado no tratamento de transtornos de ansiedade e do humor.
1-Cure a sua vida - como recuperar a saúde física e emocional;
2-Mudanças no trabalho? Aproveite para se conhecer e viver melhor.
Comecei pela matéria 2, eis alguns trechos que destaco:
"Se mudanças repentinas no trabalho estão lhe estressando, tente usá-las como uma oportunidade para descobrir a verdade sobre quem você realmente é."
"A sua verdadeira identidade não depende do trabalho ou de realizações"
"É muito duro pessoas lutadoras entenderem que não temos de ser nada. Ser você mesmo é o suficiente."
As pessoas nos perguntam o que vamos ser quando crescermos. Daí já vamos construindo uma ideia de que somos a profissão que exercemos. Exemplo: "sou arquiteto", "sou professora".
"Para lidar com as mudanças é preciso aceitar as polaridades da vida, desenvolver intimidade com a complexidade. É preciso aprender o desapego. O sofrimento vem do apego. A dificuldade está justamente na mente de cada um de nós."
A respiração tem o poder de nos deixar centrados!
Nenhum trabalho, nenhuma situação pode durar para sempre.
No Budismo, há a teoria dos venenos mentais (ignorância, ira e avidez) e seus antídotos (sabedoria, compaixão e generosidade).
Tendemos a procurar felicidade e realização por meio do trabalho. Nossos objetivos giram em torno de coisas materiais.
No contexto do yoga, cada obstáculo ou problema em sua vida pode ser visto como apenas mais um passo em seu caminho espiritual.
Não devemos ficar presos aos altos e baixos momentos da vida.
Agora, os destaques da outra matéria:
"Passando por um problema de saúde ou emocional? Respire... Práticas e atitudes muito simples podem ser de grande ajuda."
O excesso de informação e a desconexão com a essência são propícios ao desequilíbrio que leva a doenças. A mente urbana recebe estímulos em excesso, não tem pausa nem ligação com os ritmos da natureza.
A doença acontece quando estamos fora de nosso estado natural. O natural do ser humano é estar integrado, sem conflitos, medos, desejos e apegos. Nosso estado natural é contentamento, é viver meditativamente.
Yoga leva ao autoconhecimento, mostra nossas limitações, necessidades e principalmente nossa essência, que é plenitude e cura.
Para o Yoga a doença fundamental do ser humano é sua confusão a respeito de si mesmo, sua identificação indevida com os papeis que representa e o sofrimento daí decorrente.
Prana é a energia presente em tudo que está vivo. É a respiração da alma e rege as emoções como entusiasmo, coragem e alegria. O volume de prana que circula no corpo determina o grau de vitalidade de cada indivíduo. Luzn e calor do sol, água, alimentos e o ar são fontes de prana. Medo faz com que o prana diminua; raiva o faz esquentar e se desequilibrar; apego diminui o ritmo do prana.
Yoga pode ser um excelente aliado no tratamento de transtornos de ansiedade e do humor.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Dialética (Vinicius de Moraes)
É claro que a vida é boa!
E a alegria, a única indizível emoção.
É claro que te acho linda!
Em ti bendigo o amor das coisas simples.
É claro que te amo!
E tenho tudo para ser feliz.
Mas acontece que eu sou triste...
E a alegria, a única indizível emoção.
É claro que te acho linda!
Em ti bendigo o amor das coisas simples.
É claro que te amo!
E tenho tudo para ser feliz.
Mas acontece que eu sou triste...
domingo, 12 de dezembro de 2010
Eu sei, mas não devia (Marina Colassanti)
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos
e a não ter outra vista que não seja as janelas ao redor.
E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.
E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas.
E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo a luz.
E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado.
A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem.
A comer sanduíche porque não dá pra almoçar.
A sair do trabalho porque já é noite.
A cochilar no ônibus porque está cansado.
A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra.
E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos.
E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz,
aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir.
A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta.
A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita.
A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar.
E a ganhar menos do que precisa.
E a fazer filas para pagar.
E a pagar mais do que as coisas valem.
E a saber que cada vez pagará mais.
E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes.
A abrir as revistas e a ver anúncios.
A ligar a televisão e a ver comerciais.
A ir ao cinema e engolir publicidade.
A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição.
As salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro.
A luz artificial de ligeiro tremor.
Ao choque que os olhos levam na luz natural.
Às bactérias da água potável.
A contaminação da água do mar.
A lenta morte dos rios.
Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães,
a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer.
Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui,
um ressentimento ali, uma revolta acolá.
Se o cinema está cheio a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço.
Se a praia está contaminada a gente só molha os pés e sua no resto do corpo.
Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana.
E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo
e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se
da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta,
de tanto acostumar, se perde de si mesma.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos
e a não ter outra vista que não seja as janelas ao redor.
E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.
E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas.
E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo a luz.
E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado.
A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem.
A comer sanduíche porque não dá pra almoçar.
A sair do trabalho porque já é noite.
A cochilar no ônibus porque está cansado.
A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra.
E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos.
E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz,
aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir.
A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta.
A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita.
A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar.
E a ganhar menos do que precisa.
E a fazer filas para pagar.
E a pagar mais do que as coisas valem.
E a saber que cada vez pagará mais.
E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes.
A abrir as revistas e a ver anúncios.
A ligar a televisão e a ver comerciais.
A ir ao cinema e engolir publicidade.
A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição.
As salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro.
A luz artificial de ligeiro tremor.
Ao choque que os olhos levam na luz natural.
Às bactérias da água potável.
A contaminação da água do mar.
A lenta morte dos rios.
Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães,
a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer.
Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui,
um ressentimento ali, uma revolta acolá.
Se o cinema está cheio a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço.
Se a praia está contaminada a gente só molha os pés e sua no resto do corpo.
Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana.
E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo
e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se
da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta,
de tanto acostumar, se perde de si mesma.
domingo, 5 de dezembro de 2010
Confraternização de Natal na empresa... kkkkkkkkk
Patrícia Gomes - Diretora de Recursos Humanos
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS.
Data: 01 de dezembro
Assunto: Festa de Natal
Tenho o prazer de informar que a festa de Natal da empresa será no dia 23 de dezembro, com início ao meio-dia, no salão de festas privativo da Churrascaria Grill House. O bar estará aberto com várias opções de bebidas. Teremos uma pequena banda tocando canções tradicionais de natal... Sinta-se à vontade para se juntar ao grupo e cantar! A árvore de Natal terá suas luzes acesas às 13:00. A troca de presentes de amigo secreto pode ser feita a qualquer momento, entretanto, nenhum presente deverá exceder R$20,00, a fim de facilitar as escolhas e adequar os gastos a todos os bolsos.
Boas festas para vocês e suas famílias,
Patrícia
____________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ ____
Patrícia Gomes - Diretora de Recursos Humanos
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS.
Data: 02 de dezembro
Assunto: Festa de Natal
De maneira alguma nosso memorando de 01 de dezembro pretendeu excluir nossos funcionários judeus! Reconhecemos que o Chanukah é um feriado importante e que costumam coincidir com o Natal, mas isso não aconteceu este ano. De qualquer forma, passaremos a chamá-la de 'Festa de Final de Ano'. A mesma política se aplica a todos os outros funcionários que não sejam cristãos e àqueles que ainda celebram o Dia da Reconciliação.
Não haverá árvore de Natal. Nada de canções de natal nem coral.
Teremos outros tipos de música para seu entretenimento.
Felizes agora?
Boas festas para vocês e suas famílias,
Patrícia
____________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ ____
Patrícia Gomes - Diretora de Recursos Humanos
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS.
Data: 03 de dezembro
Assunto: Festa de Natal
Com relação ao bilhete que recebi de um membro do Alcoólicos Anônimos solicitando uma mesa para pessoas que não bebem álcool... Você não assinou seu nome! Fico feliz em atender o pedido, mas se eu puser uma placa na mesa 'Exclusivo para AA', vocês não serão mais anônimos... Como faço então? Nenhuma troca de presentes será permitida, uma vez que os membros do sindicato acham que R$20,00 é muito dinheiro e os executivos acham que $20,00 é muito pouco para um presente.
NENHUMA TROCA DE PRESENTES SERÁ PERMITIDA, certo?
Patrícia
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Patrícia Gomes - Diretora de Recursos Humanos
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS.
Data: 07 de dezembro
Assunto: Festa de Natal
Eu não sabia que no dia 20 de dezembro começa o mês sagrado do Ramadan para os muçulmanos, que proíbe comer e beber durante as horas do dia. Talvez a Churrascaria Grill House possa segurar o serviço de bufê até o fim do dia - ou então, embalar tudo para que vocês levem para casa nas marmitas. O que vocês acham disso?
Novidades: neste meio tempo, consegui que os membros do Vigilantes do Peso sentem o mais longe possível do bufê de sobremesas; as mulheres grávidas sentem-se o mais perto possível dos banheiros; teremos assentos mais altos para pessoas baixas e comida com baixa-caloria estará disponível para os que estão de dieta.
Nós não podemos controlar a quantidade de sal utilizada na comida.
Desta forma, sugerimos para estas pessoas com pressão alta provar o gosto primeiro. Haverá frutas frescas de sobremesa para os diabéticos. O restaurante não dispõe de sobremesas sem açúcar.
Nossas profundas desculpas.
Esqueci de alguma coisa?
Patrícia
____________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ ____
Patrícia Gomes - Diretora de Recursos Humanos
COMUNICADO PARA TODOS OS FILHOS DA PUTA QUE TRABALHAM NESTA EMPRESA.
Data: 08 de dezembro
Assunto: Festa de Natal DO CARALHO
Vegetarianos! ?!?!??! Sim, vocês também tinham que dar sua opinião de merda ou reclamar de alguma coisa!!! Nós manteremos o local da festa na Churrascaria Grill House; quem não gostar, foda-se! Então, como alternativa, seus putos, vocês podem sentar-se quietinhos na mesa mais distante possível da tal 'churrasqueira da morte' - como vocês se referiram de forma bastante depreciativa ao utensílio. E vocês terão também sua mesa de saladas de merda, incluindo tomates hidropônicos da casa do caralho & arrozinho grudento pra comer de pauzinho. Aqueles que, naturalmente, ainda não gostaram, podem enfiar tudo no cu.
Ah, espero que vocês todos tenham uma bosta de festa de final de ano!
E que dirijam muito, muito bêbados e morram todos, todinhos esturricados por aí.
Escutaram?
A Vaca, diretamente da puta que os pariu.
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Dr. Pacheco - Diretor de Recursos Humanos INTERINO
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS.
Data: 10 de dezembro
Assunto: Patrícia Gomes e Festa de Final de Ano
Tenho certeza que falo por todos desejando para a Patrícia um rápido restabelecimento para sua crise de stress.
Por conta deste fato, a diretoria decidiu cancelar a Festa de Final de Ano e dar folga remunerada para todos na tarde do dia 23 de dezembro.
Boas Festas,
Victor
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS.
Data: 01 de dezembro
Assunto: Festa de Natal
Tenho o prazer de informar que a festa de Natal da empresa será no dia 23 de dezembro, com início ao meio-dia, no salão de festas privativo da Churrascaria Grill House. O bar estará aberto com várias opções de bebidas. Teremos uma pequena banda tocando canções tradicionais de natal... Sinta-se à vontade para se juntar ao grupo e cantar! A árvore de Natal terá suas luzes acesas às 13:00. A troca de presentes de amigo secreto pode ser feita a qualquer momento, entretanto, nenhum presente deverá exceder R$20,00, a fim de facilitar as escolhas e adequar os gastos a todos os bolsos.
Boas festas para vocês e suas famílias,
Patrícia
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Patrícia Gomes - Diretora de Recursos Humanos
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS.
Data: 02 de dezembro
Assunto: Festa de Natal
De maneira alguma nosso memorando de 01 de dezembro pretendeu excluir nossos funcionários judeus! Reconhecemos que o Chanukah é um feriado importante e que costumam coincidir com o Natal, mas isso não aconteceu este ano. De qualquer forma, passaremos a chamá-la de 'Festa de Final de Ano'. A mesma política se aplica a todos os outros funcionários que não sejam cristãos e àqueles que ainda celebram o Dia da Reconciliação.
Não haverá árvore de Natal. Nada de canções de natal nem coral.
Teremos outros tipos de música para seu entretenimento.
Felizes agora?
Boas festas para vocês e suas famílias,
Patrícia
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Patrícia Gomes - Diretora de Recursos Humanos
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS.
Data: 03 de dezembro
Assunto: Festa de Natal
Com relação ao bilhete que recebi de um membro do Alcoólicos Anônimos solicitando uma mesa para pessoas que não bebem álcool... Você não assinou seu nome! Fico feliz em atender o pedido, mas se eu puser uma placa na mesa 'Exclusivo para AA', vocês não serão mais anônimos... Como faço então? Nenhuma troca de presentes será permitida, uma vez que os membros do sindicato acham que R$20,00 é muito dinheiro e os executivos acham que $20,00 é muito pouco para um presente.
NENHUMA TROCA DE PRESENTES SERÁ PERMITIDA, certo?
Patrícia
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Patrícia Gomes - Diretora de Recursos Humanos
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS.
Data: 07 de dezembro
Assunto: Festa de Natal
Eu não sabia que no dia 20 de dezembro começa o mês sagrado do Ramadan para os muçulmanos, que proíbe comer e beber durante as horas do dia. Talvez a Churrascaria Grill House possa segurar o serviço de bufê até o fim do dia - ou então, embalar tudo para que vocês levem para casa nas marmitas. O que vocês acham disso?
Novidades: neste meio tempo, consegui que os membros do Vigilantes do Peso sentem o mais longe possível do bufê de sobremesas; as mulheres grávidas sentem-se o mais perto possível dos banheiros; teremos assentos mais altos para pessoas baixas e comida com baixa-caloria estará disponível para os que estão de dieta.
Nós não podemos controlar a quantidade de sal utilizada na comida.
Desta forma, sugerimos para estas pessoas com pressão alta provar o gosto primeiro. Haverá frutas frescas de sobremesa para os diabéticos. O restaurante não dispõe de sobremesas sem açúcar.
Nossas profundas desculpas.
Esqueci de alguma coisa?
Patrícia
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Patrícia Gomes - Diretora de Recursos Humanos
COMUNICADO PARA TODOS OS FILHOS DA PUTA QUE TRABALHAM NESTA EMPRESA.
Data: 08 de dezembro
Assunto: Festa de Natal DO CARALHO
Vegetarianos! ?!?!??! Sim, vocês também tinham que dar sua opinião de merda ou reclamar de alguma coisa!!! Nós manteremos o local da festa na Churrascaria Grill House; quem não gostar, foda-se! Então, como alternativa, seus putos, vocês podem sentar-se quietinhos na mesa mais distante possível da tal 'churrasqueira da morte' - como vocês se referiram de forma bastante depreciativa ao utensílio. E vocês terão também sua mesa de saladas de merda, incluindo tomates hidropônicos da casa do caralho & arrozinho grudento pra comer de pauzinho. Aqueles que, naturalmente, ainda não gostaram, podem enfiar tudo no cu.
Ah, espero que vocês todos tenham uma bosta de festa de final de ano!
E que dirijam muito, muito bêbados e morram todos, todinhos esturricados por aí.
Escutaram?
A Vaca, diretamente da puta que os pariu.
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Dr. Pacheco - Diretor de Recursos Humanos INTERINO
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS.
Data: 10 de dezembro
Assunto: Patrícia Gomes e Festa de Final de Ano
Tenho certeza que falo por todos desejando para a Patrícia um rápido restabelecimento para sua crise de stress.
Por conta deste fato, a diretoria decidiu cancelar a Festa de Final de Ano e dar folga remunerada para todos na tarde do dia 23 de dezembro.
Boas Festas,
Victor
Confiança em Deus
Sem stress!
Deus está agindo!
"Precisamos aprofundar nosso relacionamento com Deus por meio do
silêncio: tanto do nosso diante Dele, quanto do Dele diante de nós.
Falamos demais, ouvimos de menos e é raro silenciarmos. Mas além de
silenciar, o salmo 62 nos convida a esperar. E como é difícil esperar
no século XXI. Se não temos paciência até o computador ligar ou a
internet carregar, como vamos tê-la para esperar Deus agir? Deus não
depende da nossa urgência e loucura pela rapidez. Ele tem sua própria
agenda e não precisa alterá-la por nossa causa. .Mas ele age, no tempo
Dele. E no coração de Davi a espera por isso era de quem descansa.
Esperar apenas, sem pressa nem angústia. Tal espera desemboca em outra
atitude: a confiança! Confiar é fruto do conhecimento que temos de
Deus por meio de sua Palavra e de suas ações em nossa vida, pois Ele
não muda e é sempre fiel e amoroso. Confiar em Deus é como assentar-se
no banco
de trás do veículo e deixar que ele guie, porque quem está ao volante
sabe o que faz. Para que tanto estresse, então? Se Deus está no
controle daquilo que eu não domino, sei que tudo caminhará para o bem,
segundo o que Ele quiser." WMJ - Nosso Andar Diário nº 14
Deus está agindo!
"Precisamos aprofundar nosso relacionamento com Deus por meio do
silêncio: tanto do nosso diante Dele, quanto do Dele diante de nós.
Falamos demais, ouvimos de menos e é raro silenciarmos. Mas além de
silenciar, o salmo 62 nos convida a esperar. E como é difícil esperar
no século XXI. Se não temos paciência até o computador ligar ou a
internet carregar, como vamos tê-la para esperar Deus agir? Deus não
depende da nossa urgência e loucura pela rapidez. Ele tem sua própria
agenda e não precisa alterá-la por nossa causa. .Mas ele age, no tempo
Dele. E no coração de Davi a espera por isso era de quem descansa.
Esperar apenas, sem pressa nem angústia. Tal espera desemboca em outra
atitude: a confiança! Confiar é fruto do conhecimento que temos de
Deus por meio de sua Palavra e de suas ações em nossa vida, pois Ele
não muda e é sempre fiel e amoroso. Confiar em Deus é como assentar-se
no banco
de trás do veículo e deixar que ele guie, porque quem está ao volante
sabe o que faz. Para que tanto estresse, então? Se Deus está no
controle daquilo que eu não domino, sei que tudo caminhará para o bem,
segundo o que Ele quiser." WMJ - Nosso Andar Diário nº 14
Atire a primeira flor
Quando tudo for pedra, atire a primeira flor; Quando tudo parecer caminhar errado, seja você a tentar o primeiro passo certo;
Se tudo parecer escuro, se nada puder ser visto, acenda você a primeira luz, traga para a treva, você primeiro, a pequena lâmpada;
Quando todos estiverem chorando, tente você o primeiro sorriso; talvez não na forma de lábios sorridentes, mas na de um coração que compreenda, de braços que confortem;
Se a vida inteira for um imenso não, não pare você na busca do primeiro sim, ao qual tudo de positivo deverá seguir-se;
Quando ninguém souber coisa alguma, e você souber um pouquinho, seja o primeiro a ensinar, começando por aprender você mesmo, corrigindo-se a si mesmo;
Quando alguém estiver angustiado à procura, consulte bem o que se passa, talvez seja em busca de você mesmo que este seu irmão esteja;
Daí, portanto, o seu deve ser o primeiro a aparecer, o primeiro a mostrar-se, primeiro que pode ser o único e, mais sério ainda, talvez o último;
Quando a terra estiver seca, que sua mão seja a primeira a regá-la;
Quando a flor se sufocar na urze e no espinho, que sua mão seja a primeira a separar o joio, a arrancar a praga, a afagar a pétala, a acariciar a flor;
Se a porta estiver fechada, de você venha a primeira chave; Se o vento sopra frio, que o calor de sua lareira seja a primeira proteção e primeiro abrigo.
Se o pão for apenas massa e não estiver cozido, seja você o primeiro forno para transformá-lo em alimento.
Não atire a primeira pedra em quem erra. De acusadores o mundo está cheio; nem, por outro lado, aplauda o erro; dentro em pouco, a ovação será ensurdecedora;
Ofereça sua mão primeiro para levantar quem caiu; sua atenção primeiro para aquele que foi esquecido; seja você o primeiro para aquele que não tem ninguém;
Quando tudo for espinho, atire a primeira flor; seja o primeiro a mostrar que há caminho de volta, compreendendo que o perdão regenera, que a compreensão edifica, que o auxílio possibilita, que o entendimento reconstrói.
Atire você, quando tudo for pedra, a primeira e decisiva flor.
(Glácia Daibert)
Se tudo parecer escuro, se nada puder ser visto, acenda você a primeira luz, traga para a treva, você primeiro, a pequena lâmpada;
Quando todos estiverem chorando, tente você o primeiro sorriso; talvez não na forma de lábios sorridentes, mas na de um coração que compreenda, de braços que confortem;
Se a vida inteira for um imenso não, não pare você na busca do primeiro sim, ao qual tudo de positivo deverá seguir-se;
Quando ninguém souber coisa alguma, e você souber um pouquinho, seja o primeiro a ensinar, começando por aprender você mesmo, corrigindo-se a si mesmo;
Quando alguém estiver angustiado à procura, consulte bem o que se passa, talvez seja em busca de você mesmo que este seu irmão esteja;
Daí, portanto, o seu deve ser o primeiro a aparecer, o primeiro a mostrar-se, primeiro que pode ser o único e, mais sério ainda, talvez o último;
Quando a terra estiver seca, que sua mão seja a primeira a regá-la;
Quando a flor se sufocar na urze e no espinho, que sua mão seja a primeira a separar o joio, a arrancar a praga, a afagar a pétala, a acariciar a flor;
Se a porta estiver fechada, de você venha a primeira chave; Se o vento sopra frio, que o calor de sua lareira seja a primeira proteção e primeiro abrigo.
Se o pão for apenas massa e não estiver cozido, seja você o primeiro forno para transformá-lo em alimento.
Não atire a primeira pedra em quem erra. De acusadores o mundo está cheio; nem, por outro lado, aplauda o erro; dentro em pouco, a ovação será ensurdecedora;
Ofereça sua mão primeiro para levantar quem caiu; sua atenção primeiro para aquele que foi esquecido; seja você o primeiro para aquele que não tem ninguém;
Quando tudo for espinho, atire a primeira flor; seja o primeiro a mostrar que há caminho de volta, compreendendo que o perdão regenera, que a compreensão edifica, que o auxílio possibilita, que o entendimento reconstrói.
Atire você, quando tudo for pedra, a primeira e decisiva flor.
(Glácia Daibert)
Lixo...
Lei do Caminhão de Lixo.
Um dia peguei um taxi para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa, quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente.
O taxista pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!
O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente. Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amigável.
Indignado lhe perguntei: 'Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!'
Foi quando o motorista do táxi me ensinou o que eu agora chamo de "A Lei do Caminhão de Lixo."
Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por aí carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, traumas e de desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente. Isto não é problema seu!
Apenas sorria, acene, deseje-lhes o bem, e vá em frente. Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa ou nas ruas. Fique tranquilo... respire deixe o lixeiro passar.
O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de lixo estragarem o seu dia.
A vida é muito curta, não leve lixo.
Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas pessoais, ódio e frustações.
Ame as pessoas que te tratam bem.
E trate bem as que não o fazem.
A vida é 10% do que você faz dela e 90% da maneira que você recebe.
Tenha um bom dia, Livre de lixo!
Um dia peguei um taxi para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa, quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente.
O taxista pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!
O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente. Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amigável.
Indignado lhe perguntei: 'Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!'
Foi quando o motorista do táxi me ensinou o que eu agora chamo de "A Lei do Caminhão de Lixo."
Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por aí carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, traumas e de desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente. Isto não é problema seu!
Apenas sorria, acene, deseje-lhes o bem, e vá em frente. Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa ou nas ruas. Fique tranquilo... respire deixe o lixeiro passar.
O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de lixo estragarem o seu dia.
A vida é muito curta, não leve lixo.
Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas pessoais, ódio e frustações.
Ame as pessoas que te tratam bem.
E trate bem as que não o fazem.
A vida é 10% do que você faz dela e 90% da maneira que você recebe.
Tenha um bom dia, Livre de lixo!
Solidão (Chico Buarque de Holanda)
Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida... Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma....
Francisco Buarque de Holanda
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida... Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma....
Francisco Buarque de Holanda
sábado, 4 de dezembro de 2010
Levantar a auto estima
A auto-estima é que move nossas atitudes, então por que não cuidar dela antes.
* Troque as lamentações pelas decisões. Deixe a atitude passiva de lado e assuma para si a responsabilidade de mudar.
* Pense sobre o que é realmente importante para você. Isto vai ajudar a tomar decisões e mudar atitudes.
* Assuma seus defeitos e se ame do jeito que você é. Não se trata de comodismo, pelo contrário. Só assim saberá onde quer e vai mudar, mas sempre sabendo que ninguém é perfeito, mas podemos mudar para melhor.
* Encare os deslizes como algo normal. Aproveite-os como lições valiosas para encarar os novos desafios, e não como prova de incapacidade.
* Pequenas atitudes podem significar muito: um bate papo, uma festa com os amigos, arrumação do quarto, nunca fique parada tendo pena de si mesma.
* Dê um passo de cada vez. Querer resolver tudo de uma vez na maioria das vezes não é uma atitude realista.
* Tente os objetivos possíveis, mesmo que você tenha que conquistá-los pouco a pouco. Metas inatingíveis são o caminho mais fácil para a frustração e uma nova recaída na auto-estima.
E quando bater uma recaída ou aquela crise na auto-estima. Leia esta mensagem para si mesma.
Auto-Imagem
Olhe para si e pergunte:
Eu estou satisfeito com meu desempenho até o momento?
Você se considera uma pessoa bem-sucedida?
Que imagem você tem de si mesmo?
Será que não é a imagem de um azarado, fracassado, pobre e perdedor?
A situação atual de sua vida nada mais é que o fruto de seus penamentos do passado.
Se você quer saúde, concentre sua mente na saúde.
Se você que ser uma pessoa vencedora, imagina sempre grandiosos sucessos.
Mas você não deve pensar somente no que quer. Crie uma auto-imagem que você já tem, que você já é. Tenha uma auto-imagem clara e definida “Sou um vencedor, sou capaz”.
Se te imaginares um ser triste e sombrio, assim se tornarás.
Porém, se te imaginares um ser brilhante e poderoso, assim tu serás, pois a mente é criadora onipotente.
Lembre-se: “A riqueza de cada pessoa é soma dos pensamentos grandiosos que ela conseguiu reter na sua mente. Podemos dizer então que a riqueza de cada um é uma projeção da mente”.
Acredite:
Você é um vencedor!
Repita para você mesmo:
“Ninguém pode vencer por mim!”.
E nunca se esqueça que o amor mais importante e valioso é o amor próprio.
Fonte: http://www.dietaebeleza.com/ja-tentou-de-tudo-e-nao-consegue-emagrecer/
Publicado por Luciano às 12:19:00
* Troque as lamentações pelas decisões. Deixe a atitude passiva de lado e assuma para si a responsabilidade de mudar.
* Pense sobre o que é realmente importante para você. Isto vai ajudar a tomar decisões e mudar atitudes.
* Assuma seus defeitos e se ame do jeito que você é. Não se trata de comodismo, pelo contrário. Só assim saberá onde quer e vai mudar, mas sempre sabendo que ninguém é perfeito, mas podemos mudar para melhor.
* Encare os deslizes como algo normal. Aproveite-os como lições valiosas para encarar os novos desafios, e não como prova de incapacidade.
* Pequenas atitudes podem significar muito: um bate papo, uma festa com os amigos, arrumação do quarto, nunca fique parada tendo pena de si mesma.
* Dê um passo de cada vez. Querer resolver tudo de uma vez na maioria das vezes não é uma atitude realista.
* Tente os objetivos possíveis, mesmo que você tenha que conquistá-los pouco a pouco. Metas inatingíveis são o caminho mais fácil para a frustração e uma nova recaída na auto-estima.
E quando bater uma recaída ou aquela crise na auto-estima. Leia esta mensagem para si mesma.
Auto-Imagem
Olhe para si e pergunte:
Eu estou satisfeito com meu desempenho até o momento?
Você se considera uma pessoa bem-sucedida?
Que imagem você tem de si mesmo?
Será que não é a imagem de um azarado, fracassado, pobre e perdedor?
A situação atual de sua vida nada mais é que o fruto de seus penamentos do passado.
Se você quer saúde, concentre sua mente na saúde.
Se você que ser uma pessoa vencedora, imagina sempre grandiosos sucessos.
Mas você não deve pensar somente no que quer. Crie uma auto-imagem que você já tem, que você já é. Tenha uma auto-imagem clara e definida “Sou um vencedor, sou capaz”.
Se te imaginares um ser triste e sombrio, assim se tornarás.
Porém, se te imaginares um ser brilhante e poderoso, assim tu serás, pois a mente é criadora onipotente.
Lembre-se: “A riqueza de cada pessoa é soma dos pensamentos grandiosos que ela conseguiu reter na sua mente. Podemos dizer então que a riqueza de cada um é uma projeção da mente”.
Acredite:
Você é um vencedor!
Repita para você mesmo:
“Ninguém pode vencer por mim!”.
E nunca se esqueça que o amor mais importante e valioso é o amor próprio.
Fonte: http://www.dietaebeleza.com/ja-tentou-de-tudo-e-nao-consegue-emagrecer/
Publicado por Luciano às 12:19:00
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